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Antonio Bokel

Artista

Antonio Bokel (1978, Rio de Janeiro, Brasil) testa os limites e permeabilidades entre o espaço coletivo e o individual, a rua e o ateliê, o movimento e a imagem que resta dele como rastro. Tendo iniciado sua prática na pintura, o artista não se restringe à ela, desenvolvendo, também, trabalhos em escultura, fotografia, performance, intervenção e instalação. Em suas telas vemos convergir diferentes linguagens artísticas, indo do formalismo das poéticas construtivas, ao gestual profuso do expressionismo abstrato, pontuados por elementos da Pop Art e da visualidade dita naïf. A variedade de suportes e técnicas empregadas, como o desenho, a escrita, o stencil e o spray, entrelaçam, em definitivo, a visualidade do espaço urbano com a tradição artística.


A pesquisa visual de Antonio Bokel se guia pela experimentação. Seu trabalho emerge de negociações com o acaso que lhe permite reconhecer as oportunidades dadas pelo descontrole, levando-o a enfrentar os problemas visuais que propõem a si mesmo. A espacialidade é fundamental para sua prática. Seja a da tela, da rua, da arquitetura ou da escultura, elas são compreendidas menos em sua individualidade, do que pelo seu entrecruzamento. Nesse sentido, a prática de Bokel é reflexo da complexidade de nosso próprio tempo, cuja velocidade dos meios de comunicação em massa e da vida nas grandes cidades entrelaçam diferentes imagens, linguagens e disciplinas, criando experiências que não se rotulam facilmente, mas que constantemente transbordam seus campos e demandam nosso reposicionamento crítico e sensível.


Antonio Bokel realiza exposições individuais desde 2004. Entre as mostras recentes, destacam-se: Euclides ao revés, na Usina Luis Maluf, em São Paulo, Brasil (2023); Paraíso perdido, no Centro Cultural dos Correios, em São Paulo, Brasil (2022); e no Centro Cultural dos Correios, em Niterói, Brasil (2021); Ensaio sobre a cegueira, como parte do Projeto Passagens, no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, no Rio de Janeiro, Brasil (2017); Align, no Cidadela Art District, em Cascais, Portugal (2015); e Na periferia do mundo, no Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF), no Rio de Janeiro, Brasil (2014). Participou de diversas exposições coletivas, entre as quais encontram-se: A quarta geração construtiva no Rio de Janeiro, na FGV Arte, no Rio de Janeiro, Brasil (2023); Uma certa prática da atenção, na Câmara Municipal, em Torres Vedras, Portugal (2022); absTRAIT, na Galerie Molin Corvo, em Paris, França (2022); Estado bruto, no Museu de Arte Moderna (MAM Rio), no Rio de Janeiro, Brasil (2021); Ser, habitar e imaginar, no Concrete Space, em Miami, Estados Unidos (2018); Point of View, no Palácio da Pena, em Sintra, Portugal (2016). Integra as coleções do Museu de Arte Moderna (MAM Rio), Rio de Janeiro, Brasil e do Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro, Brasil.




Antonio Bokel
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